Gia Marie Carangi é uma das supermodelos de maior sucesso do século XX. Infelizmente, a jovem estrela não conseguiu lidar com sua popularidade e tornou-se viciada em drogas pesadas.
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Família e o início de uma carreira de modelo
Gia Marie Carangi nasceu em 1960 na Filadélfia, a maior cidade do estado americano da Pensilvânia. O pai dela, Joseph, era meio italiano. Ele era dono de uma empresa de alimentos. Sua mãe, Kathleen Adams, era irlandesa. Kathleen deixou a família quando sua filha tinha apenas 11 anos de idade. Papai não teve tempo suficiente para Gia, então ela freqüentemente sofria de solidão. Em sua biografia e destino futuro, esse sentimento acabou sendo extremamente importante.
Desde tenra idade, Gia sonhava com uma carreira como modelo, como se sempre soubesse que esse era o seu destino. Ela não duvidou de seu próprio sucesso, então, aos 17 anos, mudou-se com confiança para Nova York, onde começou a enviar um portfólio para as melhores agências. Lá, a menina era frequentemente visitada por sua mãe, mas uma sensação de inutilidade e solidão sem cessar a assombrava.
Popularidade e dependência de drogas
Uma atraente morena de olhos castanhos rapidamente ganhou popularidade e, após três meses, começou a trabalhar com os melhores fotógrafos dos EUA e a atender pedidos da Vogue, Cosmopolitan e Bloomingdale. Nos dois anos seguintes, Carangi se tornou uma das primeiras supermodelos de classe mundial. Até fotos nuas provocativas carregavam não apenas comentários críticos, mas também um aumento extraordinário na demanda. O modelo começou a ganhar milhões. Ela podia se dar ao luxo de selecionar meticulosamente todas as propostas, o que ela fez.
Já com 17 anos, depois de receber seu primeiro dinheiro, a modelo passou a abafar a solidão nos melhores clubes de Nova York. A vida noturna da época se distinguia pela abundância de relações sexuais promíscuas e substâncias psicoativas. Aos 18 anos, ela era viciada em cocaína e, dois anos depois - em heroína.
Declínio na carreira
Desde 1979, Gia começou a ganhar fama como modelo irresponsável, regularmente atrasado para o trabalho e mostrando comportamento inadequado. Alguns fotógrafos observaram que a jovem estrela se permitiu usar drogas diretamente durante o trabalho. Eles tiveram que suportar uma atitude semelhante, porque Carangi era uma celebridade mundialmente famosa. Gradualmente, a paciência começou a desaparecer, porque Gia começou a parecer longe de ser modelo: as mãos estavam machucadas por seringas, sempre havia círculos negros profundos sob os olhos. Retocar suas fotos estava ficando mais difícil.
Em 1982, o modelo ganhou vários quilos a mais, o que não era permitido para modelos desse nível. Mãos com hematomas precisavam ser escondidas, e a quebra constante não lhe permitia realizar profissionalmente seu trabalho. A capa Cosmopolitan de 1982 foi a última em sua vida.
Tentativas de reabilitação
Em 1981, quase todas as agências e marcas haviam cortado seus laços. Gia percebeu que isso não poderia continuar. Aos 21 anos, Karandzhi decidiu iniciar o tratamento para dependência de drogas. Infelizmente, durante os cursos de reabilitação, ela conheceu um jovem viciado em drogas, com quem iniciou um relacionamento lésbico. Ambas as meninas abandonaram a reabilitação e apenas exacerbaram seu vício. Depois disso, houve várias tentativas desesperadas de recuperação, mas todas terminaram em fracasso.
Gia Carangi parou de tentar recuperar sua antiga glória em 1983 e mergulhou completamente no delírio das drogas. Ela já havia gastado todo o dinheiro que ganhou, e é por isso que ela teve que solicitar subsídios de desemprego. Ela pediu repetidamente dinheiro de parentes e até roubou coisas de sua mãe. Em 1985, ela começou a ganhar a vida pela prostituição. Seus ex-colegas e fãs nem sabiam como a estrela das revistas brilhantes vive.