Existem muitas prescrições que indicam como realizar adequadamente jantares memoriais. Alguns deles têm sua própria justificativa no cristianismo, outros são estranhos à visão de mundo da pessoa ortodoxa.
Uma das tradições relacionadas à comemoração é a prática de comer na mesa memorial exclusivamente com colheres. Muitas vezes, você pode ouvir expressões de que garfos são estritamente proibidos de comer em cerimônias fúnebres. No entanto, essa percepção nada tem a ver com o significado da comemoração ortodoxa; portanto, a Igreja não proíbe o uso de garfos na refeição memorial.
Vale a pena descobrir de onde veio a tradição de não usar garfos nas cerimônias fúnebres. Muitas vezes, os próprios aderentes a essa opinião não podem dar uma resposta clara. Algumas sugestões podem ser feitas nesse sentido. Então, historicamente, garfos não eram usados durante festas funerárias. No entanto, isso não foi devido a quaisquer preceitos religiosos, mas à habitual ausência de garfos como tal nos velhos tempos. Você pode considerar esse problema da família. Por exemplo, os garfos são indesejáveis porque são um objeto pontiagudo que pode ferir uma pessoa. Eles foram excluídos da configuração da mesa memorial, para que as pessoas, durante o compartilhamento da herança, não se machucassem de raiva. Essas explicações não têm nada a ver com a cultura ortodoxa. É difícil imaginar uma verdadeira comemoração ortodoxa com um massacre sangrento. Se você olhar, não é o próprio plug que é "mau", mas uma pessoa que pratica violência. De acordo com tais conceitos, absolutamente qualquer assunto pode ser proibido, no entanto, a Igreja nesse sentido não atinge a loucura.
Alguns consideram os garfos um lembrete de tridentes demoníacos, o que contribui para a visão do garfo como um sujeito demoníaco. Mas essa percepção não deve ter um lugar na consciência humana. Se houver alguma referência indireta à presença de tridentes ou outras "ferramentas" afiadas entre os demônios, isso deve ser entendido não puramente materialmente, mas figurativamente. À luz disso, é completamente errado transferir essas idéias para o nosso mundo, proibindo o uso de um objeto perfeitamente conveniente para comer.
Portanto, não há nada com que se preocupar em usar garfos na esteira. O ortodoxo precisa se concentrar não em tais práticas, mas na própria essência da lembrança, que consiste na memória do falecido, na oração por ele e na realização de boas ações como memória dos mortos.