Na mente do povo russo, existem muitas crenças e superstições diferentes, cujas raízes geralmente se referem à cultura de outros países. Atualmente, na Rússia, existe a crença de que uma pessoa não deve receber um relógio. A Igreja Ortodoxa tem sua própria visão dessa prática.
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Muitas pessoas acreditam que você não deve vigiar uma pessoa. Isso se aplica não apenas a acessórios de pulso, mas também a presentes de parede. É considerado pelas pessoas um mau presságio para dar relógios, porque logo uma pessoa que aceita uma lembrança como presente pode sofrer ou até morrer.
Tal superstição ocorreu na China antiga. Foi lá que um presente na forma de um relógio foi considerado um convite para um funeral. O russo "pensou" nessa prática a ponto de, depois de passar o relógio para a pessoa que faz o aniversário, uma "contagem regressiva" do tempo até a morte. No entanto, atualmente, a consciência popular encontrou a seguinte solução: ao apresentar um relógio, é necessário pagar pelo presente com dinheiro no valor de qualquer quantia (por exemplo, um rublo ou menos).
A Igreja Ortodoxa se refere negativamente a esse tipo de superstição. Para um crente, um relógio não é um item mágico capaz de influenciar o ser de uma pessoa e sua morte. Para a Rússia, sucessora do Império Bizantino em sua herança cultural ortodoxa, essa prática é irrelevante. O crente não deve ter medo de aceitar o presente do relógio e (ou) se esforçar para fazer um pagamento simbólico por eles, porque o credo ortodoxo diz que o próprio ser de uma pessoa está na vontade de Deus e não depende da "mágica" do movimento de ponteiros de horas, minutos ou segundos.
Portanto, do ponto de vista da Ortodoxia, não há nada de errado em aceitar um presente como presente ou apresentá-lo. Pelo contrário, esse presente é considerado muito digno. Especialmente em nosso tempo, quando um bom relógio de pulso pode caracterizar o status de uma pessoa e não é apenas um luxo, mas um acessório muito relevante.