Na cultura da Europa Ocidental, Lucretia parece ser a personificação do mal, graças à peça de Victor Hugo, Lucretius Borgia. Essa mulher teve uma enorme influência na vida da sociedade italiana na Idade Média.
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Lucretia Borgia, filha ilegítima do papa Alexandre VI, uma mulher que foi casada três vezes, um peão nas mãos de seu pai, nasceu em 18 de abril de 1480 em um lugar chamado Subiako. Pai deu a menina para criar sua prima Adriana de Mila. Adriana trabalhou duro em seu parente: a garota falava idiomas excelentes, dançava bem e conhecia as ciências. Tal educação mais tarde ajudou Lucretia a se tornar uma pessoa influente. Aos 13 anos, a menina ficou duas vezes noiva, mas antes do casamento, o acordo nunca chegou.
A vida pessoal da beleza italiana
Pela primeira vez, Lucretia se casou com Giovanni Sforza em 1493, a pedido de seu pai. O papa Alexandre VI recebeu uma relação vantajosa com o sobrinho do governante de Milão e Giovanni, além de sua noiva, 31 mil ducados e um lugar no exército papal. No entanto, esse casamento não durou muito. Devido a mudanças na situação política, o papa foi forçado a pedir consentimento para a dissolução do casamento, estipulando que Lucretia continuava virgem. A incapacidade do marido em cumprir as obrigações conjugais na Idade Média foi uma das poucas razões para o divórcio. Giovanni, apesar de temer vergonha, assinou os documentos necessários e o casamento foi declarado inválido em dezembro de 1497. Ofendido por Sforza não tolerou ressentimento e espalhou boatos sobre a proximidade íntima de Lucrécio com seu pai. O segundo marido de Lucrécia era o filho ilegítimo do rei de Nápoles, Alfonso de Aragão. Logo, a amizade de Borgia com os franceses alertou o pai de Alfonso, e seu marido teve que deixar a esposa por um tempo.