Uma das pessoas mais misteriosas e místicas da história romana é Pôncio Pilatos - o prefeito da Judéia, como era chamado o chefe da cidade nos velhos tempos. Mas em algumas fontes ele é chamado procurador, ou seja, pelos padrões atuais, ele era juiz.
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Uma das pessoas mais misteriosas e místicas da história romana é Pôncio Pilatos - o prefeito da Judéia, como era chamado o chefe da cidade nos velhos tempos. Mas em algumas fontes ele é chamado procurador, ou seja, pelos padrões atuais, ele era juiz.
Tirano e filantropo
Muitas lendas estão associadas ao nome e à personalidade do "grande procurador da Judéia", Pôncio Pilatos. Alguns deles falam sobre sua vida, sobre sua natureza cruel, sobre a ambiguidade de ações, enquanto outros dizem que o promotor era uma pessoa muito educada e visionária. Por exemplo, foi Pilatos quem ordenou a construção de um sistema de abastecimento de água em Jerusalém, enquanto os habitantes da cidade carregavam água em potes de barro a partir de riachos localizados sob os muros da cidade.
Pilatos era um filantropo, dando fundos consideráveis às bibliotecas, apoiando vários artistas e escultores.
No entanto, inúmeras fontes afirmam que, juntamente com atos bastante nobres, Pilatos cometeu atrocidades "nunca antes vistas pelo império ou pelo mundo". Pelas atrocidades que os cronistas queriam dizer, é claro, a intransigência de Pôncio Pilatos com os partidários da nova fé, as numerosas ordens para a comissão de massacres sangrentos dados pelo procurador.
Pilatos e Cristo
As lendas dizem que Pôncio Pilatos viveu durante o tempo de Cristo, que, aos 30 anos, veio à Judéia e falou aos seus habitantes sobre a fé em um único e grande deus, em um criador que pode dar vida ou tirar. Pilatos também concedeu e tirou sua vida e, portanto, ouviu com especial atenção o mendigo que conta algo nas praças por um ano e meio, até que os golpistas começaram a relatar que esse mendigo prega não apenas uma nova fé. mas também um novo reino. Cristo ofereceu ao povo o reino de Deus, Pilatos preocupado com o reino da terra. Tendo ordenado que um dos discípulos de Cristo fosse interrogado, Pilatos o interrogou pessoalmente, foi ele quem apreendeu de Pedro as gravações dos discursos de Jesus Cristo, que em parte - novamente graças a Pilatos - sobreviveram até hoje e são zelosamente mantidas pelos clérigos.
Pilatos também ordenou a execução de Cristo, perdoando dois ladrões condenados com Jesus. Acredita-se que a crucificação, que, a propósito, não era de forma alguma uma novidade para a Judéia - executou todos os ladrões, foi o começo do fim do grande promotor.
De acordo com uma versão, ele perdeu a cabeça por medo de ser morto por seus associados próximos ou pela realização de suas próprias atrocidades. Segundo outra versão, o imperador o removeu do cargo, porque o povo definhava da crueldade das decisões do promotor. Segundo o terceiro, Pilatos estava imbuído dos discursos de Cristo e encerrou sua vida em solidão, deixando seu cargo e sua riqueza.