A Guerra do Vietnã ainda é um dos maiores conflitos militares da segunda metade do século XX. Esse conflito afetou outros países, incluindo a URSS e os EUA, e também afetou a autoconsciência de muitas pessoas no mundo.
Guerra civil
A guerra começou no Vietnã do Sul. Isso ocorreu devido ao início da luta pela independência dos moradores locais. Desde o final do século XIX, o Vietnã estava sob a opressão colonial da França. Apareceram organizações político-militares, inclusive clandestinas, expressando sua insatisfação com a situação atual. Uma delas era a Liga da Independência do Vietnã, criada na China e chamada Vietnã. O principal papel foi desempenhado pelo político vietnamita Ho Chi Minh, que declarou independência em todo o Vietnã em 2 de setembro de 1945. Em seguida, foi criada uma República Democrática do Vietnã independente.
A França não podia permitir que o Vietnã ganhasse independência, especialmente durante a rivalidade com outra potência colonial - a Inglaterra. Em 1946, a França lançou uma guerra colonial no Vietnã. Os Estados Unidos também se juntaram, que começaram ativamente a apoiar o império colonial francês. Por outro lado, o Vietnã recebeu o apoio da República Popular da China. A batalha de Dienbeuf levou à derrota do Império Francês. Os acordos de Genebra foram concluídos, segundo os quais o Vietnã foi temporariamente dividido em uma zona desmilitarizada do norte e do sul. A reunião foi planejada após a eleição geral. No entanto, o Vietnã do Sul, liderado por Ngo Dinh Diem, anunciou que não pretendia cumprir os acordos de Genebra, e isso significava a abolição das eleições gerais. Zyem anunciou um referendo, que resultou no Vietnã do Sul se tornando uma república. A luta contra o regime de Zyom resultou no surgimento da Frente Nacional de Libertação do Vietnã do Sul (NFLW). Zyem não pôde resistir ao movimento de guerrilha do NFED. Como resultado, ele foi privado de poder e morto.
Intervenção americana em larga escala
O começo foi a colisão do destróier americano Maddock com os torpedeiros do Vietnã do Norte no Golfo de Tonkin. A conseqüência disso foi a adoção pelo Congresso dos EUA da “Resolução Tonkin”, que dá aos EUA o direito de usar a força militar no sudeste da Ásia, se necessário. Durante esse período, a própria situação no Vietnã do Sul deixou muito a desejar. Em Saigon, o governo estava mudando constantemente, o que não podia deixar de afetar o progresso do NFED. Desde março de 1965, depois que os Estados Unidos enviaram dois batalhões do Corpo de Fuzileiros Navais para o Vietnã do Sul, pode-se considerar que a América se tornou um participante de pleno direito na Guerra do Vietnã. Já em agosto do mesmo ano, a primeira batalha ocorreu com a participação dos americanos, chamada Operação Starlight.
Tet 1968 e ofensiva da Páscoa
Durante o Ano Novo Vietnamita (Theta), em 1968, começou a ofensiva das forças do Vietnã do Norte no Sul, inclusive na capital do país, Saigon. O exército norte-vietnamita e a NFLWF sofreram pesadas perdas, tendo sido rejeitados pelas tropas norte-vietnamitas-sul-vietnamitas. O ano de 1969 foi marcado por uma nova política dos EUA - a chamada política de "vietnamização". Seu objetivo era a rápida retirada das tropas americanas. Tudo começou em julho e durou três anos. Outro marco na guerra foi a Ofensiva da Páscoa, iniciada em 30 de março de 1972. As tropas do Vietnã do Norte atacaram no território do sul. Pela primeira vez, o exército norte-vietnamita foi reforçado com tanques. Apesar da conquista de parte do sul pelo Vietnã do Norte, seu exército como um todo foi derrotado. As negociações começaram entre o Vietnã do Norte e os Estados Unidos, o que resultou no Acordo de Paz de Paris, assinado em 27 de janeiro de 1973, segundo o qual os Estados Unidos retiraram suas tropas do Vietnã.