Tom Bradley é um político americano que durante vinte anos (1973-1993) serviu como prefeito de Los Angeles. Como representante da população negra, ele prestou muita atenção à luta contra a intolerância inter-racial. Ele fez uma enorme contribuição para fortalecer o bem-estar financeiro da cidade. O historiador da Califórnia Kevin Starr deu a ele esta característica: "Tom Bradley era a maior figura pública. Não conheço ninguém que tenha um grande dom de reconciliação e cura".
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Biografia: infância, família, anos escolares
Thomas Bradley nasceu em 29 de dezembro de 1917 em uma família pobre de camponeses que morava perto da cidade de Calvert, Texas. Seus pais trabalhavam em terras alugadas e doavam parte da colheita ao proprietário. O avô de Tom era escravo. Em busca de uma vida melhor, a família mudou-se para o Arizona para colher algodão. É claro que o pequeno Bradley também foi atraído por ajuda viável.
Em 1924, uma mudança se seguiu novamente, desta vez a família se estabeleceu em Los Angeles. Pai conseguiu um emprego na estrada de ferro de Santa Fe, sua mãe trabalhava como empregada doméstica. Muitos anos depois, Tom Bradley lembrou que, após o divórcio de seus pais, eles viveram por algum tempo com auxílio estatal. Além de ele e seu irmão mais velho, Lawrence, mais três filhos continuavam sob os cuidados de sua mãe - duas irmãs mais novas e um irmão. Além disso, uma das meninas - Ellis - estava com paralisia cerebral.
Enquanto estudava nas escolas primárias e secundárias, o menino costumava ouvir que não tinha motivos para ir para a faculdade. No entanto, seu destino foi determinado pelos sucessos esportivos que Tom demonstrou na sala de aula no Centro de Recreação ao lado de sua casa. Lá, um sujeito foi notado por Ed Leahy, treinador de atletismo da Escola Politécnica. Por seu patrocínio, Bradley foi lá para estudar, embora os negros nessa instituição educacional não fossem respeitados.
Apesar das dificuldades e dos preconceitos raciais, em um novo lugar, Tom se tornou uma verdadeira estrela. Ele liderou a equipe de atletismo da escola, mostrando um sucesso notável em corridas, saltos longos e competições de revezamento, jogando pelo time de futebol. Por suas excelentes realizações esportivas, Bradley foi admitido na Ephebians National Honor Society. Além disso, ele foi eleito presidente da organização escolar da Poly Boys 'League. Antes dele, nenhum dos estudantes negros não buscava tal reconhecimento.
Anos de estudante e início de uma carreira
Graças a uma bolsa esportiva, Tom Bradley tem a oportunidade de continuar seus estudos na Universidade da Califórnia, em Los Angeles. Ele se matriculou lá em 1937 e ingressou na fraternidade estudantil Kappa Alpha Psi, que apoia jovens afro-americanos. Durante seus estudos, Tom trabalhou meio período como fotógrafo com o comediante americano Jimmy Durante.
Em 1940, Bradley abandonou a faculdade para ser admitido no Departamento de Polícia de Los Angeles. Naquela época, o preconceito racial ainda era forte na sociedade americana. Isso se refletiu na vantagem esmagadora dos policiais brancos sobre os negros: dos 4.000 funcionários, apenas 100 eram afro-americanos. Apesar do status de representante da lei, Bradley frequentemente se recusava a servir nas lojas, hotéis e restaurantes da cidade. Os deveres dos policiais negros eram limitados a patrulhar apenas dois distritos e nunca eram designados com parceiros brancos. Na polícia, Tom Bradley subiu ao posto de tenente e em 1961 renunciou. Pouco antes de ser demitido, ele se formou na Southwestern Law School e logo começou a exercer advocacia.
Vida pessoal
Tom Bradley conheceu sua futura esposa Ethel Arnold na Igreja Batista New Hope. Seu casamento ocorreu em 4 de maio de 1941. O casal criou duas filhas - Lorraine e Phyllis. Outra filha do casal após o nascimento não viveu um dia.
Tom e Ethel não passaram muito tempo juntos. O chefe da família trabalhou duro, quase sete dias por semana. Mas raras noites conjuntas se transformavam em um feriado para eles. Segundo as memórias de Lorraine Bradley, seu pai gostava de ajudar a mãe na cozinha a cozinhar e lavar a louça, e pelo menos uma vez por semana encontravam tempo para jogar cartas.
Por muitos anos, o drama pessoal de Tom Bradley foi a luta contra o vício de sua filha Phyllis. Ela foi presa várias vezes e até detida por seis meses.