Em maio de 2018, realizou-se em Lisboa o 63º Festival Eurovisão da Canção. A Federação Russa na capital portuguesa foi representada pela artista Julia Samoilova. Apesar do fato de ela não ter falado nas finais, a menina frágil imediatamente conquistou o amor do público.
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Primeiros passos
Julia Olegovna nasceu em 1989 na República de Komi. Na cidade de Ukhta, sua infância e juventude passaram. Os pais de Samoilova chegaram ao norte de diferentes partes do país, conheceram-se nesta região e formaram uma família. Além de Julia, nasceram o filho Zhenya e a filha Oksana. O chefe da família trabalhava como mineiro e sua mãe mudou muitas profissões em busca de trabalho. Hoje, a família está envolvida com sucesso no negócio da construção.
Fotos de bebê indicam que Julia nasceu uma criança saudável. Mas a vacinação fracassada levou a menina a uma cadeira de rodas. O diagnóstico de "atrofia muscular da coluna vertebral" fez dela uma pessoa com deficiência do grupo 1. Mas isso não a impediu de se desenvolver como uma pessoa criativa e de se envolver nos vocais com um professor na Pioneer House. A artista favorita da pequena Julia era Tatyana Bulanova, ela cantou com confiança suas músicas em casa. Antes das pessoas da cidade, ela demonstrou seu talento aos 10 anos de idade. Para a apresentação, o hit "Airplane" de Valeria foi escolhido. O jovem cantor participou voluntariamente de várias competições e venceu com frequência. Aos 14 anos, ela recebeu um diploma do laureado do festival "On the Wings of Dreams", depois vitórias nas competições "Spring Drops" e "Shlyager-2005".
Talento não reconhecido
Apesar das inúmeras vitórias, a garota não conseguiu entrar no show business russo. Mas ela continuou a cantar, aproveitando todas as oportunidades. Ao mesmo tempo, ela criou uma banda de rock e se apresentou com a equipe por dois anos, mas sua carreira solo a atraiu mais. Julia começou a cantar em restaurantes, onde os amantes da música se reuniam por toda a cidade. O repertório do cantor era muito diversificado: das obras de Vladimir Vysotsky às composições no estilo da canção de Mikhail Krug. Ao mesmo tempo, o vocalista decidiu romper com a música e fazer negócios. Juntamente com uma amiga, ela abriu uma empresa de publicidade e entrou na universidade na faculdade de psicologia. Mas ela não recebeu educação, foi expulsa da academia sem um diploma. Ela voltou à música, que se tornou parte de sua vida.
Sucesso há muito esperado
Em 2012, o canal de televisão "Russia -1" convidou a garota para o projeto "Fator A". O júri conheceu o som penetrante da música "Prayer" em pé. Na final, o vocalista se tornou o segundo e recebeu o prêmio Estrela Dourada de Alla das mãos da diva do palco. Uma vitória merecida e a atenção de artistas domésticos famosos foram um ponto de virada na biografia de Samoilova. Julia permaneceu na capital e tornou-se um convidado frequente nos locais de concertos de Moscou, saiu em turnê pelo país. O maior prêmio e reconhecimento foi sua participação na abertura das Paraolimpíadas de Inverno em Sochi. Durante a apresentação da música "We Together", milhões de espectadores choraram. Julia apareceu no programa Voice com seu novo produtor Alexander Yakovlev e apresentou o vídeo ao vivo. O artista foi recebido calorosamente pelos colegas da oficina de música. Ela foi muito apoiada por Olga Kormukhina, e Gosha Kutsenko se ofereceu para gravar a música "Não olhe para trás".
Festival Eurovisão da Canção
Foi planejado que Samoilova representará a Rússia no Eurovision 2017 com a música tocante "Burning Fire". A princípio, o clipe apareceu na Internet e causou uma reação mista. Alguns consideraram especulações de que a participação de meninas com deficiência no concurso, na opinião deles, deveria ter causado pena do júri e do público, mas a maioria admirava a força mental e o talento do cantor. No entanto, as autoridades de Kiev não permitiram a entrada de Julia no país. À proposta de transmitir o discurso de Samoilova de Moscou, a Rússia recusou.
No Eurovision Song Contest, Julia chegou em 2018. Sua atuação em Lisboa nas semifinais da competição não teve muito sucesso, aparentemente, a emoção na época de um evento tão crucial afetado. No mesmo ano, a cantora lançou seu álbum solo "Sleep".