"Pontos quentes" no mapa do planeta - o lugar de velhos e novos conflitos militares. Ano após ano, esses abscessos trazem inúmeros desastres aos povos que os habitam. Especialistas monitoram constantemente os eventos que ocorrem nesses locais. E eles estão tentando prever onde o próximo incêndio de guerra começará.
![Image Image](https://images.culturehatti.com/img/kultura-i-obshestvo/79/samie-goryachie-tochki-planeti-spisok.jpg)
Pontos quentes do planeta
Os eventos mais intensos dos últimos anos ocorreram nas seguintes regiões da Terra:
- Afeganistão
- Iraque
- África
- Síria
- Faixa de Gaza;
- México
- Filipinas;
- Ucrânia Oriental.
Afeganistão
O governo afegão, que é forçado a gastar tempo e energia na luta entre as facções em guerra, após a retirada das tropas da OTAN em 2014, não é capaz de manter a paz no país e a segurança de seus cidadãos.
Em 2012, as relações entre os EUA e o Afeganistão se deterioraram acentuadamente. O ponto culminante dos eventos foi o tiroteio em massa de residentes rurais na província de Kandahar, cometido por um soldado americano. Entre as 17 vítimas da batalha, havia nove crianças.
Esses eventos levaram a distúrbios em massa e provocaram uma série de ações militares dos militares afegãos.
Especialistas acreditam que, nos próximos anos, a elite dominante do país ainda será dividida por fortes contradições. E o movimento partidário do Taleban certamente aproveitará essas diferenças para atingir seus objetivos extremistas.
Iraque
O governo xiita do Iraque está cada vez mais entrando em conflito com outros grupos étnicos e religiosos dentro do país. As elites dominantes procuram assumir o controle de todas as instituições de poder. Isso leva a uma perturbação no equilíbrio já instável entre grupos xiitas, curdos e sunitas.
As forças do governo iraquiano enfrentam o estado islâmico. Ao mesmo tempo, os terroristas conseguiram incluir várias cidades no Iraque como parte de seu "califado". A tensão permanece naquela parte do país onde as posições dos curdos são fortes, que não abandonam as tentativas de criar o Curdistão iraquiano.
Especialistas observam que a violência no país está se tornando mais pronunciada. O país certamente está esperando por uma nova rodada de guerra civil.
África Subsaariana
Áreas problemáticas na África:
- Mali
- Quênia
- Sudão
- Congo
- Somália
Desde 2012, a tensão começou a crescer nos países do "continente negro" que estão localizados ao sul do Saara. A lista de “pontos quentes” é liderada pelo Mali, onde, como resultado de um golpe de estado, o poder foi alterado.
Outro conflito preocupante surgiu na região do Sahel, no norte da Nigéria. Nos últimos anos, islâmicos radicais do odioso grupo do Boko Haram destruíram milhares de civis. O governo está tentando aplicar medidas duras, mas a violência está apenas se expandindo: novas forças juvenis estão se juntando às fileiras dos extremistas.
Por mais de duas décadas, a ilegalidade reina na Somália. Nem o governo legítimo do país, nem as forças de manutenção da paz da ONU podem parar esses processos destrutivos. E mesmo a intervenção dos países vizinhos não levou ao fim da violência, cujo centro se tornou islamitas radicais.
Especialistas acreditam que apenas uma política governamental equilibrada e clara pode mudar a situação nesta parte da África.
Quênia
O país continua a manter condições de conflito. O Quênia é caracterizado pelo alto desemprego juvenil, pobreza terrível e desigualdade social. As reformas de segurança iniciadas foram suspensas. A maior preocupação dos especialistas é a crescente fragmentação étnica da população.
A ameaça dos grupos militantes que se estabeleceram na Somália não pára. A resposta a seus ataques pode ser uma reação beligerante da comunidade muçulmana local.
Sudão
A separação da parte sul do país em 2011 não resolveu o chamado "problema sudanês". Uma pequena elite local continua acumulando riquezas e procura controlar o poder no país. A situação neste "ponto quente" é agravada pelo crescente confronto entre os povos que compõem diferentes grupos étnicos.
O partido no poder é dividido por divisões internas. Uma deterioração geral do status social e uma recessão na economia levam ao aumento do descontentamento do povo. A luta contra a unificação de grandes grupos nos estados do Nilo Azul, Darfur e Kordofan do Sul está crescendo. A ação militar devasta o tesouro do estado. As baixas civis tornaram-se comuns.
Segundo especialistas, pelo menos 200 mil pessoas morreram durante o chamado conflito de Darfur, mais de dois milhões se tornaram refugiados.
O governo usa a ajuda humanitária que chega ao Sudão como uma das ferramentas de negociação. Isso transforma a fome em massa entre as pessoas comuns em um elemento da estratégia militar e política do estado.
Síria
O conflito neste país continua na esteira de notícias internacionais. O número de vítimas está crescendo. Todos os dias a mídia ocidental prevê a queda do "regime" de Assad. Acusações de uso deliberado de armas químicas contra o povo de seu país continuam a aparecer em seu discurso.
O país continua a luta entre apoiadores e opositores do atual governo. A radicalização gradual do movimento de oposição está abalando a situação, a espiral do confronto militar começa a se desenrolar com vigor renovado.
A violência em curso fortalece a posição dos islâmicos. Eles conseguem reunir aqueles que estão decepcionados com a política das potências ocidentais.
Os membros da comunidade mundial estão se esforçando para coordenar suas ações na região e traduzir o conflito em um plano de solução política.
Na parte oriental da Síria, as tropas do governo estão há muito tempo sem operações de combate ativas. A atividade do exército sírio e as forças russas aliadas com ele se mudou para as regiões ocidentais do país.
Na parte sul da província de Homs, os americanos são os chefes, que de tempos em tempos colidem com tropas pró-governo. Neste contexto, a população do país continua a sofrer dificuldades.
Faixa de Gaza
O Oriente Médio também está na lista de regiões problemáticas. Aqui estão Israel, os territórios palestinos e o Líbano. A população civil da região continua a ser controlada por organizações terroristas locais, as maiores das quais são o Fatah e o Hamas. De tempos em tempos, o Oriente Médio é atingido por ataques com foguetes e seqüestros.
Uma causa de longa data de conflito é o confronto entre Israel e os árabes. Na Faixa de Gaza, o movimento islâmico palestino, contra o qual Israel realiza operações militares regularmente, está gradualmente ganhando força.
México
Existem condições de conflito no outro lado do planeta. Na América do Norte, o México continua sendo o "ponto quente". Aqui, em escala industrial, substâncias entorpecentes são produzidas e distribuídas. Existem cartéis gigantes de drogas no país, cuja história remonta a mais de uma década. Essas estruturas são auxiliadas por funcionários corruptos do governo. Os cartéis podem se gabar de laços muito amplos: eles têm seu próprio povo no exército, na polícia e na liderança do país
Conflitos sangrentos surgem constantemente entre estruturas criminosas em guerra, nas quais a população civil está involuntariamente envolvida. As forças policiais e o exército mexicano estão envolvidos neste confronto em curso, mas o sucesso na guerra contra a máfia das drogas não teve sucesso. Em alguns estados do país, a população não confia tanto na polícia que até começou a criar unidades locais de autodefesa lá.
As Filipinas
Por várias décadas, o conflito continuou entre o governo e os grupos armados de separatistas islâmicos que se estabeleceram no sul das Filipinas. A demanda dos rebeldes é a formação de um estado muçulmano independente.
Quando as posições do chamado “estado islâmico” na região do Oriente Médio foram bastante abaladas, alguns dos islamitas dessa região correram para o sudeste da Ásia, incluindo as Filipinas. As forças do governo filipino realizam operações regulares contra os rebeldes, que por sua vez organizam ataques periódicos à polícia.