Na juventude, Alexander Meshcheryakov sonhava em dedicar sua vida à criação literária. Como resultado, ele conseguiu combinar o ofício da escrita com o estudo da cultura do Japão, que em meados do século passado começou a se tornar um líder no mundo. Toda a vida de Meshcheryakov, suas atividades científicas e pedagógicas estão indissociavelmente ligadas aos estudos japoneses.
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Da biografia de Alexander Meshcheryakov
O futuro especialista em história, tradições e cultura do Japão nasceu em 1951. A infância do menino passou na capital da URSS, coincidiu com o início da era da exploração espacial e com o famoso "degelo" na sociedade. Mas Meshcheryakov não estava interessado em política em sua juventude. No entanto, Alexander Nikolaevich lembra bem o fim do "degelo": quando Khrushchev foi demitido em 1964, interrupções prolongadas de alimentos começaram imediatamente. Filas de pão caíram na minha memória.
Tio Alexander Meshcheryakova era um especialista na China. Ele aconselhou o jovem a escolher estudos japoneses. No começo, Alexander sonhava com a profissão de escritor ou jornalista. No entanto, ele não queria se curvar às mentiras, sem as quais, como ele já entendia, era impossível trabalhar nas publicações centrais em tempos de estagnação.
Meshcheryakov recebeu sua educação no departamento histórico do prestigioso Instituto de Línguas Orientais da Universidade Estadual de Moscou, mas não estava interessado em assuntos contemporâneos: o jovem estudante era mais atraído pela antiguidade e pela Idade Média. Outro hobby de Meshcheryakov era a ficção. Ele tentou se escrever, compôs poemas e prosa.
A princípio, a língua japonesa na universidade foi dada a Meshcheryakov com considerável dificuldade. Mas Alexander estudou diligentemente, compreendendo o básico da gramática, fonética e hieróglifos de uma língua desconhecida. E gradualmente a quantidade se transformou em qualidade. Agora, Alexander Nikolayevich explica a seus alunos deprimidos: "120 milhões de pessoas falam japonês. Quando conseguiram dominá-lo, você também pode!" O principal quando se aprende japonês não é se poupar e fazer um pouco mais do que o currículo exige, acredita o cientista.