O único romance de J.D. The Catcher in the Rye, de Salinger, escrito em 1951, é interessante pelo menos porque foi uma das mais criticadas e proibidas no século XX. E o nome do protagonista, um adolescente, Holden Caulfield, tornou-se um símbolo de não-conformismo para a jovem geração de americanos da época.
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Sumário
A narrativa, conduzida em nome do próprio Holden, começa com o abandono da escola por falha acadêmica. O medo da reação de seus pais à primeira expulsão o leva a parar em Nova York a caminho de casa. Lá, ele passa o tempo livre de propósito, conhece sua namorada, conhece uma grande variedade de pessoas, variando de duas freiras a uma prostituta.
Ao longo do caminho, um adolescente compartilha suas memórias do passado, da família, dos pensamentos sobre a estrutura da sociedade. Através dos pensamentos de Caulfield descritos em uma linguagem bastante caótica e, em alguns lugares, grosseira, é claramente visível uma crise interna que está se formando na alma de um adolescente. Relutância em crescer, em aceitar falsos padrões morais, a discórdia com o mundo exterior atinge um pico, e Holden decide simplesmente escapar dos problemas indo para o Ocidente.
No entanto, ele chega em casa para pegar dinheiro e se despedir de sua irmã mais nova. Mas a pequena Phoebe repete o comportamento de seu irmão, afirmando que ela abandonará a escola e irá com ele. Pela primeira vez, o personagem principal é forçado a mostrar sanidade e prudência. Ele renuncia à sua negação maximalista de tudo e convence sua irmã a ficar.
Apesar da fama mundial, o romance nunca foi transformado em filme, já que D. Salinger se recusou a lidar com o cinema depois de um filme lançado em 1949, baseado em uma de suas histórias. Até Steven Spielberg recusou.
O tema principal da confissão original do protagonista é a busca de si mesmo em um mundo estranho ao adolescente, sem motivos ocultos, tudo é simples, como os pensamentos de uma criança. Estamos presenciando uma transição do cinismo ostensivo, do maximalismo e do egocentrismo para a compreensão da necessidade de responsabilidade.