Tommaso Campanella tornou-se famoso graças ao seu conceito de utopia comunista. Essa foi uma das primeiras experiências no desenvolvimento de um programa de transformação social baseado na comunidade de propriedades. Por suas opiniões heréticas, Campanella foi assediado repetidamente pela igreja.
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Campanella: o começo da jornada
O filósofo italiano Campanella (1568 - 1639) era filho de um sapateiro pobre. Ele nasceu na pequena vila italiana de Stepiano. No batismo, seu pai o chamava de Giovanni Domenico. O menino aprendeu a ler e escrever muito cedo. Aos quatorze anos, ele ficou fascinado com a eloquência de um pregador dominicano que falava sobre as tradições sagradas da Ordem de São Domingos e do famoso Tomás de Aquino. O futuro filósofo decide ir ao mosteiro.
Entrando na Ordem dos Dominicanos em 1582, o jovem adotou o nome Tommaso. Ele está envolvido em sua educação, estuda a Bíblia diligentemente, investiga as obras de intérpretes gregos e árabes dos ensinamentos do grande Aristóteles.
A verdadeira revolução nos pontos de vista de Tommaso foi feita pelo trabalho do cientista italiano Bernardino Telezio, que falou sobre a natureza das coisas. Este livro foi uma revelação para o jovem. A principal coisa que Campanella aprendeu: somente a experiência pode ser um critério de verdade.
Naqueles dias, os dominicanos lutavam com a Ordem dos Jesuítas criada por Ignatius Loyola. A glória da ordem inimiga ofuscou outras fraternidades espirituais. Na luta contra os concorrentes, as habilidades acumuladas de Tommaso em ciências, bem como seu talento como orador, foram úteis.
Campanella ficou fascinado por disputas, nas quais ele conseguiu por vários anos conquistar vitórias sobre rivais.
Grande herege
Um pouco mais tarde, Tommaso encontrou-se com o sábio judeu Abraão, que o ensinou a compor horóscopos. Um grande destino foi previsto para o início dominicano: ele se tornaria um "sino que prenunciava um novo amanhecer".
Encorajado pela previsão, Tommaso cria um ensaio crítico desmascarando dogmas religiosos. Campanella foi perseguido por este livro - ele foi perseguido pela "santa igreja".
Campanella passou cerca de um ano nos porões úmidos e sombrios da Inquisição. Ele conseguiu se libertar apenas graças à ajuda de amigos influentes. No entanto, este não foi o último conhecimento do filósofo com a Inquisição. No total, Campanella passou 27 anos na prisão.