Depois que o presidente Mursi foi deposto do poder, a situação no Egito ficou tensa. A organização da Irmandade Muçulmana, que anteriormente tinha forte influência política no país, foi declarada pelo governo interino como extremista e terrorista. Os apoiadores do ex-presidente responderam com protestos ativos.
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Manual de instruções
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A situação no Egito permanece tensa, devido à situação política e aos eventos futuros. O público do país aguarda com expectativa o referendo sobre a constituição atualizada do país e o julgamento do ex-presidente Mohammed Mursi. O início de janeiro de 2014 foi marcado por confrontos ferozes entre a polícia egípcia e apoiadores da organização islâmica da Irmandade Muçulmana.
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Membros da organização da Irmandade Muçulmana intensificaram seus apelos ao Presidente Mursi, que foi afastado de seu posto pelos militares no verão de 2013. Os distúrbios varreram o país, às vezes se transformando em um confronto armado direto entre manifestantes e polícia. As manifestações mais poderosas ocorreram em Alexandria, Cairo e Gizé.
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Os manifestantes se opuseram ativamente aos esforços da polícia para restaurar a ordem. Atearam fogo e viraram carros, quebraram vitrines de lojas e também janelas de escritórios do governo. Para dispersar manifestações de protesto, os policiais usaram instalações de jato de água e gás lacrimogêneo. Centenas de pessoas foram detidas durante as operações policiais. Não sem baixas. Autoridades confirmaram que a maioria dos mortos teve ferimentos a bala.
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As forças policiais nos últimos meses adotaram uma série de ações para neutralizar os apoiadores mais ativos do ex-presidente Mursi. A perseguição de membros do movimento da Irmandade Muçulmana levou a uma diminuição significativa em seu número. Milhares de oponentes do governo interino foram presos; apreendidos e bens de membros influentes desta organização islâmica.
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As partes em guerra aguardam o início do julgamento de Mursi, previsto para o início de fevereiro de 2014, e os resultados de um referendo nacional a ser realizado em janeiro. Observadores sugerem que, após o referendo, as "paixões egípcias" podem se tornar ainda mais acaloradas, uma vez que a versão da constituição proposta pelo atual governo do Egito não se adequa à oposição na pessoa da parte mais ativa da Irmandade Muçulmana.