Pintar ovos e consagrar bolos de Páscoa é uma tradição da Páscoa que tem raízes antigas. A Santa Tradição da Igreja Cristã preservou a narrativa do evento, que pode ser considerada a fonte de tal prática culinária.
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Nos tempos modernos, é difícil imaginar a Páscoa sem ovos pintados. Essa tradição popular entrou tão firmemente na vida de uma pessoa russa que mesmo pessoas que não professam o cristianismo estão envolvidas em tal arte.
Existe uma tradição de que, após a morte do Senhor Jesus Cristo, todos os seus discípulos e estudantes circularam pelo mundo pregando sobre o Salvador ressuscitado. Um dos estudantes era a santa igual aos apóstolos Maria Madalena, a quem a Igreja chama de esposa portadora de mirra. Ela foi ao imperador romano Tibério para anunciar o evento milagroso da ressurreição de Cristo. Quando a santa chegou ao palácio imperial, ela tinha um ovo comum na mão.
Maria Madalena começou a pregar sobre a ressurreição de Jesus. Tibério, sendo pagão em essência, não acreditou nas palavras dela, mas até riu em resposta dizendo que a ressurreição de uma pessoa é impossível, assim como o fato de um ovo não poder ficar vermelho repentinamente. Aos olhos do imperador, um milagre aconteceu - o ovo ficou vermelho. Isso teve um enorme impacto em Tibério. O historiador dos primeiros séculos, Suetônio escreveu que o imperador romano até queria incluir Cristo no panteão dos deuses pagãos, mas isso foi impedido pelo Senado romano.
Foi assim que surgiu a tradição de colorir ovos para a Páscoa, como um sinal da fé do cristão na realidade dos eventos da ressurreição de Cristo.