Segundo as crenças cristãs, Deus é um, mas representado em três pessoas. Ele é o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Em outras palavras, o Espírito Santo é uma das manifestações do Criador, parte da indivisível Santíssima Trindade. É difícil para aqueles que buscam a fé cristã e tentam compreender seus fundamentos para entender essa questão e imaginar uma natureza tão complexa de Deus.
O Espírito Santo no judaísmo
O Espírito Santo já é mencionado no Antigo Testamento, embora não seja mencionado lá com muita frequência. Mais frequentemente, nas Escrituras Sagradas, você pode encontrar apenas uma referência ao "espírito" ou ao "espírito de Deus". Na religião judaica, mesmo naqueles tempos distantes, quando o Antigo Testamento foi compilado, acreditava-se que Deus é um. Qualquer idéia da dualidade ou trindade do Criador era considerada uma heresia entre os judeus.
Falando do "espírito de Deus", os judeus tinham em mente o poder divino, que, embora tenha uma coloração pessoal, permanece uma propriedade que pertence a Deus como um de seus atributos indispensáveis. Essa é a diferença entre o judaísmo e o cristianismo, onde o Espírito Santo faz parte do Deus trino.
No judaísmo, o Espírito Santo é assim percebido como uma força que realmente age no mundo, o sopro divino. Tudo o que Deus faz é permeado por seu espírito. Mas os judeus ortodoxos nunca perceberam o Espírito de Deus como uma pessoa; isso é característico da religião cristã.