Em meados da década de 80 do século passado, sob a liderança do líder do PCUS, Mikhail Gorbachev, começaram em URSS as transformações em larga escala na política e na economia, chamadas perestroika. Vários anos de reformas não ajudaram a criar "socialismo com rosto humano". No início dos anos 90, a União Soviética deixou de existir como um único estado.
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Manual de instruções
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A liderança soviética foi motivada a começar a perestroika por fenômenos negativos na vida política e econômica do país. Pareceu à nova liderança do país que bastava acelerar a economia, criar condições para a transição para o livre desenvolvimento da economia nacional, garantir transparência para que o país chegasse à vanguarda no mundo. A primeira etapa da perestroika, que começou em 1985 e durou cerca de dois anos, foi recebida com entusiasmo na sociedade.
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No entanto, no final dos anos 80, ficou claro que a "redecoração" do antigo sistema administrativo da administração estadual não levaria aos resultados desejados. Portanto, foi adotado um curso para introduzir os princípios da economia de mercado na economia, que foi o primeiro passo do país em direção ao capitalismo. No final da década, o país estava em uma crise política e econômica aguda que exigia soluções radicais.
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No verão de 1988, o segundo estágio das transformações da perestroika começou. As cooperativas começaram a ser criadas no país e a iniciativa econômica privada foi incentivada em todos os aspectos. Supunha-se que em três a quatro anos a URSS seria capaz de se integrar plenamente ao sistema mundial de economia capitalista, chamado de "mercado livre". Tais decisões violaram radicalmente todos os princípios anteriores da economia soviética e quebraram fundamentos ideológicos. O comunismo na URSS no início da última década do século XX deixou de ser a ideologia dominante.
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O caminho para o mercado acabou sendo extremamente difícil. Em 1990, quase nenhum produto permaneceu nas prateleiras das lojas domésticas. O dinheiro que estava nas mãos da população gradualmente deixou de ser uma medida de prosperidade, porque havia pouco para comprar. A insatisfação crescia no país com o curso do governo, o que claramente deixou a sociedade paralisada.
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A liderança do partido iniciou a terceira fase da perestroika. Os líderes do partido eram obrigados pelas autoridades a elaborar um programa de transição para um mercado real, no qual haveria propriedade privada dos meios de produção, livre concorrência e independência das empresas. Nesse contexto, em meados de 1990 a. Na verdade, Yeltsin formou na Rússia seu próprio centro de poder político, independente da liderança central.
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A Perestroika refletiu-se nos processos políticos internos que ocorrem no país. Em junho de 1990, o parlamento russo adotou a Declaração de Soberania, que revogou a prioridade das leis sindicais. O exemplo da Rússia tornou-se contagioso para outras repúblicas da URSS, cujas elites políticas também sonhavam com a independência. Começou o chamado "desfile de soberania", que rapidamente levou à desintegração real da União Soviética.
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O ponto de virada na história da Rússia, que pôs fim à perestroika, foram os eventos de agosto de 1991, mais tarde chamados de "golpe de agosto". Um grupo de líderes seniores da URSS anunciou a criação do Comitê Estadual do Estado de Emergência (GKChP). Mas essa tentativa de retornar o país ao seu antigo canal político e econômico foi frustrada pelos esforços de B.N. Yeltsin, rapidamente tomou a iniciativa.
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Após o fracasso do golpe, mudanças fundamentais ocorreram no sistema de poder da URSS. Alguns meses depois, a União Soviética dividiu-se em vários estados independentes. Assim terminou não apenas a perestroika, mas também toda a era da existência do grande poder socialista.