A Segunda Guerra Mundial deixou uma marca triste. Mas ela também é conhecida pelos grandes políticos que, sem dúvida, fizeram alguns ajustes em seu curso. Então, Winston Churchill, eleito duas vezes para o cargo de primeiro ministro no Reino Unido, teve seus próprios planos e cálculos em relação à URSS.
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Um pouco da biografia de Winston Churchill
Antes de assumir o cargo de primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Churchill precisava fortalecer sua posição na arena política mundial. Ele foi um dos poucos políticos que declarou abertamente o perigo da paz com a Alemanha, pelo qual o então primeiro ministro Chamberlain representava. Foi este último quem seguiu uma política de acordo com Hitler, que permitiu à Alemanha obter as partes ocidental e central da Europa.
Chegando na década de 1920 como secretário de Estado, o monarquista W. Churchill estava muito preocupado com a chegada do poder bolchevique na Rússia e defendia repetidamente a intervenção militar em um momento em que a Guerra Civil se desenrolava no território do país. Com a formação da URSS, o Secretário de Estado começou a superestimar o papel do jovem estado continental, sentindo em seu poder proletário uma ameaça à Europa em geral e à Inglaterra em particular.
Desde 1936, Churchill trabalha cada vez mais com inteligência sobre o humor na Alemanha, e intuitivamente acha que uma ameaça deve ser esperada das visões radicais de seus líderes. Suas primeiras ações como primeiro-ministro foram a anulação de acordos de vida pacífica com a Alemanha, Churchill começou a estabelecer relações com países como a URSS e os EUA.
Segundo Churchill, foi a URSS que foi o principal iniciador de confusão nos esforços de Hitler para obter a Europa Oriental, o que significava que apenas a União poderia ajudar a defender a soberania dos pequenos estados europeus. Por isso, foi assinado o pacto correspondente de Ribbentrop e Molotov.
Churchill e Stalin
Mesmo antes do início da Segunda Guerra Mundial, Churchill tinha uma correspondência secreta com Stalin, na qual ele falava repetidamente sobre um possível perigo na pessoa de Hitler, tentando assim conseguir um aliado poderoso - a URSS.
Stalin era muito cauteloso com Churchill. O inglês sabia disso e tentou mudar a maré; em numerosas cartas a Stalin em 1941, ele falou sobre o fato de que um líder forte e forte se tornou o chefe da Rússia e, portanto, considera possível criar uma excelente união dos dois países.
Embora Churchill fosse um oponente ao comunismo, ele entendeu que, sem essa aliança, dificilmente conseguiria salvar seu país. Portanto, em maio de 1942, um tratado de aliança foi assinado entre a Grã-Bretanha e a URSS.