Na Igreja Ortodoxa, existe uma prática comum de batismo infantil com padrinhos. Além disso, alguns adultos no momento da adoção do sacramento também desejam ter padrinhos.
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A presença de padrinhos durante o batismo de bebês se deve ao fato de que a criança sozinha ainda não pode expressar abertamente sua fé em Cristo, combinar-se com Deus, rejeitar Satanás e todas as suas obras. É por isso que os padrinhos fazem isso pelo bebê. Os padrinhos assumem a responsabilidade de criar um filho na fé ortodoxa. Eles testemunham diante de Deus pelo bebê. Com o batismo de adultos, a situação é diferente.
Um adulto pode muito bem tomar decisões sobre ingressar na Igreja. Os adultos, com a mente clara e em condições adequadas, testemunham sua fé, combinam-se com Deus e dão uma “promessa” de tentar viver de acordo com os mandamentos divinos. É por isso que o batismo adulto ocorre sem padrinhos. Acontece que a "função" de testemunhar a Deus por uma pessoa não importa quando se trata do batismo de adultos.
No entanto, vale ressaltar que alguns adultos ainda querem ter padrinhos. A igreja não pode proibir isso, mas, ao mesmo tempo, a pessoa batizada precisa entender que tal prática não é necessária. Muitas vezes, padrinhos, os adultos escolhem amigos. A razão para isso pode ser considerada não tanto religiosa como doméstica. Alguns consideram essa prática uma declaração de amizade.
Assim, podemos dizer que a presença de padrinhos durante o batismo de adultos não é necessária. No entanto, aqueles que realmente querem isso podem escolher suas madrinhas. Tal prática não prejudica a pessoa batizada, mas também não possui um significado especial, transformando a presença dos padrinhos em uma formalidade usual.