Pôncio Pilatos é um dos personagens centrais do romance de Mikhail Bulgakov, "O Mestre e Margarita". Seu nome, mencionado na Bíblia, está intimamente ligado aos últimos dias da vida de Jesus Cristo. Pilatos, sendo o governador romano na Judéia, tomou uma decisão que se tornou fatal na curta vida terrena de um carpinteiro de Nazaré.
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Procurador da Judéia
No início de uma nova era, o poder romano estabeleceu seu domínio direto na Judéia. A província era chefiada por um procurador, que, no entanto, seria mais corretamente chamado de prefeito. Pesquisadores descobriram que os governadores de Roma começaram a ser chamados promotores apenas no século II, e antes disso eram chamados prefeitos. Este governador tinha amplos poderes, embora ele obedecesse ao procônsul da Síria. Pôncio Pilatos tornou-se o quinto representante do governo romano, que ocupou essa posição por ordem do imperador Tibério.
O nome "Pilatos" é, aparentemente, um apelido que os romanos costumavam usar. Geralmente enfatizava alguma característica distintiva de seu dono. Existe uma versão segundo a qual esse nome vem do nome de uma arma de arremesso curta - um dardo, isto é, na verdade significa "alguém que lança uma lança". Não está claro se o promotor recebeu esse apelido por mérito militar pessoal ou por herança.
Fontes descrevem Pilatos como um governante cruel e arrogante, que apadrinhava o povo subordinado a Roma da Judéia. O procurador repetidamente insultou os sentimentos dos crentes, falando com desdém e desprezo pelas visões religiosas dos judeus. Pilatos usou repetidamente o dinheiro do templo para outros propósitos, embora fosse destinado à construção de um sistema de abastecimento de água em Jerusalém. As ações do procurador levaram repetidamente a inquietação entre a população da Judéia.