Por dois mil anos, a imagem de Jesus Cristo atraiu atenção universal. Tanto os cristãos como os oponentes apelam para a pessoa de Jesus. Alguns o chamam de Filho de Deus, outros acreditam que Jesus foi um dos professores e mentores espirituais da humanidade. Há quem o considere um personagem fictício. Quem era realmente Cristo?
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Deus em forma humana
Para aqueles que professam a doutrina cristã, há apenas uma resposta para a questão da natureza de Cristo. Nos Evangelhos canônicos incluídos no Novo Testamento, Jesus aparece diante do leitor como o Filho de Deus e o próprio Deus, que encontrou sua personificação no corpo humano.
A missão de Jesus Cristo era salvar a humanidade perdida.
O Jesus bíblico não criou um único livro em sua curta vida, não ocupou uma alta posição na sociedade e não ficou à frente dos movimentos populares. Mas seus sermões, que pareciam parábolas e ensinamentos figurativos, atraíram muitos ouvintes, e alguns deles se tornaram fiéis discípulos de Cristo. Os cristãos explicam esse efeito mágico das palavras de Cristo por sua origem divina e pelo poder interno que lhe é dado de cima.
Todos os que viram e ouviram Jesus reconheceram sua grandeza, combinados com sabedoria e simplicidade. Era incrível como um simples carpinteiro de Nazaré, nascido de uma mulher terrena, poderia conter uma sabedoria tão profunda. Enquanto isso, não apenas as palavras, mas também as ações de Jesus para muitos se tornaram evidência de sua natureza divina. Ele sabia como pacificar o mau tempo, andar sobre a água, curar os doentes e ressuscitar os mortos com o poder de sua palavra.
Jesus Cristo como pregador e professor de humanidade
Os céticos, no entanto, questionam muitos dos fatos citados na Bíblia. Para uma pessoa materialisticamente inclinada, os milagres realizados por Cristo aparecem como truques de mão e hipnose, ou como resultado de embelezamento da realidade, que os autores dos Evangelhos recorriam voluntária ou involuntariamente, tentando apresentar o pregador e o professor como o verdadeiro Salvador da humanidade.
Incapaz de olhar além da realidade, uma pessoa só pode acreditar ou não na origem divina de Jesus Cristo.
Estudiosos sérios, estudando minuciosamente as evidências e os documentos daquela época, estavam divididos sobre se Cristo existia como pessoa histórica. Os estudiosos mais radicais citam muitas evidências a favor do fato de Jesus realmente existir, e não foram uma invenção de um grupo de pessoas que criaram em sua própria imaginação uma imagem extremamente vívida do tão esperado Salvador.
Alguns reconhecem o fato da vida de Cristo, mas negam sua natureza divina, considerando que é apenas um dos pregadores mais talentosos dessas verdades religiosas que já estavam consagradas no Antigo Testamento. Jesus supostamente desenvolveu apenas idéias bíblicas, dando-lhes uma forma figurativa e preenchendo-as com novos conteúdos relevantes para o seu tempo. Seja como for, hoje raramente alguém nega o fato de que a pessoa de Jesus Cristo influenciou o curso da história do mundo e o atual estado espiritual da humanidade.
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