A ópera combina música e performance teatral ao mesmo tempo. Tal simbiose de duas direções torna a ópera não apenas um gênero incrível, mas também atrai cada vez mais fãs. Se a ópera é tão popular até hoje, será interessante saber quem e quando veio com essa direção.
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Gênero Opera - erro dos italianos
A ópera apareceu no Renascimento na Itália. Há muitas suposições sobre quem lançou as bases para o desenvolvimento do gênero ópera. Uma das teorias diz que a ópera, então chamada de "drama musical", apareceu por engano.
No século XV, os italianos mostraram grande interesse na cultura da Roma e da Grécia antigas, como, de fato, no mundo inteiro. Mas especialmente muitos estudiosos da cultura italiana estavam interessados em drama antigo. Estudando os originais das tragédias, eles notaram que os gregos colocavam sinais especiais sobre as palavras no texto. Como resultado, os italianos sugeriram que esses personagens são como notas modernas, e os atores que desempenham papéis nas tragédias pronunciaram palavras ao canto.
Como os historiadores descobriram mais tarde, isso não correspondia exatamente à verdade, porque não há indícios de que os gregos cantariam seus discursos em produções. Sinais foram colocados para que o ator entendesse quais palavras focar.
Mas naquele momento não importava mais, porque foi decidido que agora, para imitar a cultura antiga, é necessário escrever músicas que pudessem expressar todos os sentimentos e permitir que os atores cantassem as palavras.
Drama musical
O gênero da ópera se desenvolveu dinamicamente desde o século XVI. Se analisarmos as óperas e óperas de hoje encenadas há alguns séculos, você verá uma enorme diferença entre essas obras. Nesse sentido, é muito difícil determinar qual das performances do século XVI foi a primeira ópera. De acordo com os documentos sobreviventes, os cientistas encontraram uma indicação de que a primeira apresentação sob acompanhamento musical foi encenada de acordo com o antigo mito grego do deus Apolo, e é chamada de "Daphne".
No entanto, até hoje o primeiro trabalho musical e dramático não foi preservado, mas a segunda ópera, chamada Eurídice, sobreviveu. O compositor de ambas as óperas era um italiano chamado Jacopo Peri.
Embora essas duas tragédias sejam os ancestrais do gênero ópera, elas não podem ser chamadas de óperas no sentido que estamos acostumados a ver por trás do termo. E o nome "ópera" não existia então. Os próprios italianos usaram a palavra "ópera" como "composição", e as tragédias chamadas "drama musical". Na realidade, essas eram produções comuns com números musicais entre atos.