Na cultura ortodoxa, existem muitos ícones miraculosos da Mãe de Deus. Algumas faces da Virgem têm uma história antiga. Um desses ícones inclui imagens da Virgem do tipo "Fonte vital".
Todos os anos, a Igreja Ortodoxa, na sexta-feira da Semana Brilhante, celebra em homenagem à celebração do Ícone da Mãe de Deus "Fonte vivificante". Neste dia, nas igrejas ortodoxas, é realizado o ritual da bênção da água. A história do aparecimento do ícone da "fonte vivificante" da Virgem remonta à época do século V e é um lembrete do milagre da cura da Virgem pelo cego em uma fonte localizada perto de Constantinopla. A testemunha desse incrível evento foi o guerreiro Leo Markell, que mais tarde se tornou imperador do Império Bizantino.
Quando Leo passou pela fonte, viu um homem cego. O guerreiro foi à primavera para pegar água e beber o cego. De repente, Markell ouviu uma voz dizendo para ele pegar água da fonte e não apenas dar uma bebida ao cego, mas também aplicar um curativo molhado com água na pessoa doente. Era a voz da mãe de Deus. Leo Markel cumpriu o comando e o cego recebeu a visão.
Quando Leo assumiu o cargo de chefe do grande império, ele ergueu um templo perto da fonte em homenagem à Virgem Maria. A Casa de Deus foi chamada de "Fonte Dativa da Vida". Após a conquista de Bizâncio pelos muçulmanos, o templo foi destruído. A Casa de Deus foi restaurada perto da fonte apenas no século XIX.
A própria imagem da "primavera vivificante" é um "protótipo" posterior do ícone antigo da Virgem do tipo "signo". No antigo protótipo de Vlaherna, a Virgem foi retratada na fonte. Água benta jorrou das mãos da Virgem Maria. Inicialmente, o ícone "Primavera vivificante" não representava uma primavera de cura. Mais tarde, a iconografia incluiu uma tigela de água benta, bem como uma fonte ou fonte.
As primeiras imagens da "fonte vivificante" da Virgem incluem a imagem encontrada na Crimeia, que pertence aos historiadores no século XIII. Em meados do século XIV, imagens da Virgem "Primavera que dá vida" aparecem com uma xícara e uma mola de cura localizada acima dela. No século XV, uma imagem do tipo "Primavera que dá vida" apareceu no monte Athos, no mosteiro de São Paulo. A Virgem e o Menino estão representados em uma tigela.
Na Rússia, ícones como a "Primavera que dá vida" começaram a aparecer no século XVI, quando a prática começou a consagrar fontes de água nos mosteiros, dedicando-as à Bem-aventurada Virgem Maria.
Também é necessário dizer sobre outros nomes do ícone, que encontraram seu reflexo na tradição russa. Estes incluem os nomes "Fonte vital", "Fonte" e "Fonte viva".